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reflexões de baba e lambidelas

Diferentes formas de comunicar, não deixam de ser formas de comunicar.

7/12/2020

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“Só existe uma única oportunidade para criar uma primeira boa impressão”.
Esta frase, traduzida do castelhano \ Portenhol, foi repetida por diversas vezes em várias das formações dadas pelo Jaime Vidal “Santi”. Eu talvez até poderia acrescentar “deveríamos-nos esforçar
para causar sempre uma boa impressão com o nosso cão". 

Nem sempre entre pessoas esta tarefa é fácil e precisamos de tantos códigos e muita inibição, pois supostamente somos educados.
“Como podemos saber que criamos uma boa impressão num cão?” poderiam perguntar.
“Afinal eles não falam a nossa língua e se lhe perguntar, eles não me vão dizer”, acrescentariam vocês.

Eu digo que só pensamos isso porque não estamos habituados a ouvir e só queremos ser ouvidos.

Recordam-se do tempo em que não havia Covid? 
Daquelas pessoas que para vos falar vinham junto e quase encostavam a cara na vossa? 
E daquelas pessoas que durante uma conversa tocavam no vosso braço quase telegraficamente? 
E nas filas, quando tinham sempre alguém quase em cima? 
Já agora, nos elevadores, no metro, quando sentiam alguém tão próximo que sentiam o respirar perto da vossa cara.

Os exemplos poderiam continuar, mas tenho a certeza que uma coisa era comum:
o desconforto. 

As estratégias são variadas: desviar o olhar, dar um passo atrás, virar o corpo, olhar para o telemóvel e talvez outras coisas mais tensas, mas sempre sem palavras a mensagem era passada.

“O que isto tem que ver com os cães e a boa impressão?”, perguntam vocês.– Tudo, respondo eu.

  • Quantas vezes o vosso companheiro virou a cara quando o abordaram de frente?
  • Quantas vezes ele deu um passo atrás no momento que quiseram fazer-lhe uma festa?
  • Quantas vezes ele começou a cheirar a relva no momento em que o abordaram?
 
A comunicação dos nossos companheiros está presente, sempre, desde que estejamos atentos, mas infelizmente não os queremos ouvir.
Ler a linguagem corporal dos nossos cães não é fácil, até para nós profissionais. Existem micro sinais que somente com um olho treinado ou gravando um vídeo é possível ver.

Não digo nada de novo, eu sei, daí eu estar a escrever este texto, pois se é difícil ler os sinais mais subtis, deveria pelo menos ser nossa obrigação como companheiros de ver os mais evidentes, porque eles se esforçam constantemente por os fazer.

Da próxima vez que vir o seu companheiro virar a cara, ou tentar escapar duma festa ou dum abraço… ouça-o.  
​Pode ser que não seja a altura certa para essa atenção, ou a forma mais correcta de atenção.


Não o obrigue a gritar e cause sempre uma boa impressão.
JP 
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